As células-tronco mesenquimais (CTMs), provenientes da medula óssea, apresentam notável capacidade de expansão mitótica in vitro e são multipotenciais, podendo diferenciar-se em diversos tecidos mesodérmicos. Essas células são imunossupressoras, evitando rejeições. Encontradas em vários tecidos, como medula óssea, tecido adiposo e sangue do cordão umbilical, as CTMs têm despertado interesse na medicina equina.
Estudos na medicina equina focam no tratamento de lesões, como tendão, ligamento, fraturas e articulações, causadas pela intensidade dos treinamentos em equinos atletas. O setor equino movimenta bilhões de reais no Brasil, destacando a importância econômica desses animais. O uso de CTMs se mostra promissor para tratar lesões, sendo uma estratégia inovadora.
Existem dois tipos de células-tronco, sendo as mesenquimais extraídas de tecidos adultos, principalmente da medula óssea. Essas células têm potencial regenerativo, proliferativo e de diferenciação, sendo uma opção atrativa na aplicação médica. A medula óssea é a principal fonte de CTMs, mas o tecido adiposo tem ganhado destaque devido à sua abundância e facilidade de extração.
A indústria equina enfrenta desafios relacionados a condições musculoesqueléticas. Lesões como desmite e tendinite são comuns, impactando a performance dos equinos. O uso de CTMs, especialmente aquelas do tecido adiposo, tem mostrado eficácia na redução da inflamação, cicatrização e restauração da função do tecido musculoesquelético.
Apesar dos avanços, são necessários mais estudos para otimizar a eficácia no reparo de tendões e ligamentos. As CTMs surgem como uma opção terapêutica inovadora com potencial na regeneração de órgãos e tecidos lesados. Superar desafios e padronizar abordagens terapêuticas são cruciais para o sucesso da medicina regenerativa equina.
Estudo completo: https://www.atenaeditora.com.br/catalogo/post/uso-de-celulas-tronco-mesenquimais-no-tratamento-de-desmites-e-tendinites-em-equinos-revisao-bibliografica