Pesquisadores têm estudado as células-tronco mesenquimais da medula óssea (BM-MSCs) para sua aplicabilidade na medicina regenerativa e para a melhoria de metodologias existentes. Essas células têm ampla utilização clínica devido à sua acessibilidade, capacidade de replicação em cultura para obtenção do volume necessário em pouco tempo e a possibilidade de uso autólogo ou para o tratamento de vários pacientes com uma única amostra, uma vez que expressam poucos antígenos HLA, dispensando a tipagem HLA. Além disso, podem ser armazenadas em bancos de células preservando suas características.
O uso de células-tronco mesenquimais (MSCs) tem se mostrado promissor na medicina regenerativa, abrangendo diversas aplicações, desde eventos cardiovasculares até distúrbios imunológicos, reparo ósseo, cartilagens, tendinoses e cânceres hematológicos. A engenharia de tecidos é uma área multidisciplinar promissora que envolve o desenvolvimento de materiais ou dispositivos capazes de interagir especificamente com tecidos biológicos.
A membrana de celulose bacteriana é um material com propriedades únicas, incluindo alta hidrofilicidade, capacidade de retenção de água e porosidade, tornando-a adequada para aplicações biomédicas. Este estudo visa caracterizar o comportamento das BM-MSCs de coelho quando associadas a essa membrana de celulose bacteriana, analisando adesão, expansão, integração celular com o biomaterial e sua capacidade de induzir ativação de macrófagos. Além disso, a citotoxicidade e toxicidade da membrana de celulose bacteriana também foram avaliadas, visando melhorar o conhecimento sobre sua biointegração e biodegradação, especialmente em relação às BM-MSCs.
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