As células-tronco (CT) são células indiferenciadas com a capacidade de se transformar em células especializadas e se autorrenovar. Existem dois principais tipos de células-tronco: as embrionárias (CTE) e as adultas (CTA). As CTA se dividem em células-tronco mesenquimais (CTM) e células-tronco hematopoiéticas (CTH). As CTM são particularmente interessantes devido à sua alta plasticidade, podendo se diferenciar em várias linhagens celulares e têm amplo potencial terapêutico no contexto da terapia celular, além de propriedades imunossupressoras e a capacidade de secretar moléculas bioativas.
No entanto, a cultivação prolongada in vitro das CTM pode levar à redução nas taxas de mitose e ao risco de acúmulo de mutações, o que caracteriza instabilidade genética e desaconselha seu uso clínico nessas condições. A integridade genética é fundamental nos procedimentos de terapia celular, uma vez que danos cromossômicos podem resultar em doenças e carcinogênese. Portanto, é essencial identificar anormalidades cromossômicas em CT com potencial terapêutico e realizar a expansão e cultivo a longo prazo para garantir a estabilidade genética das CTM e, assim, conferir segurança aos procedimentos de terapia celular.
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