A pele, um dos maiores órgãos do corpo humano, compõe aproximadamente 15% da massa total. Formada pela epiderme externa em constante contato com o ambiente e pela derme interna que atua como barreira contra microrganismos, a pele é suscetível a lesões e infecções. O processo de cicatrização envolve a formação de um coágulo hemostático, proliferação celular e a criação de tecido de granulação, culminando na neovascularização e na formação de colágeno. Diversos curativos estão disponíveis, sendo o ideal aquele que mantém um ambiente úmido, promove migração e proliferação celular, angiogênese, trocas gasosas, temperatura adequada e proteção contra infecções. Métodos tradicionais e novas abordagens, como hidrogéis e bioimpressão 3D, mostram promissoras aplicações no tratamento de feridas cutâneas. A policaprolactona (PCL), um polímero biodegradável, tem sido amplamente estudada e utilizada nesse contexto, associada a outros materiais para regeneração de tecidos, especialmente na criação de estruturas biomiméticas. A revisão sistemática de trabalhos na base SCOPUS destaca o uso de PCL no tratamento de feridas, abordando materiais associados, métodos de fabricação, testes de biocompatibilidade/citotoxicidade in vitro, e testes in vivo em lesões cutâneas, incluindo modelos animais e a associação com células-tronco antes da implantação.
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