Defeitos ósseos representam um dos problemas mais desafiadores em pacientes que buscam reabilitação oral. Esses defeitos podem afetar a capacidade de restaurar o sorriso e a funcionalidade dos pacientes, especialmente quando são críticos. A pesquisa em reparação óssea tem buscado novos conhecimentos, técnicas e materiais para abordar esse problema, e o estudo de células-tronco tem crescido consideravelmente devido ao seu potencial na medicina regenerativa.
A regeneração de defeitos ósseos envolve três fases sobrepostas: formação de coágulos sanguíneos, formação óssea e remodelação óssea. Durante a segunda fase, células osteoprogenitoras migram para o local da lesão, se multiplicam e se diferenciam em osteoblastos, que segregam fatores de crescimento locais, matriz extracelular e induzem a mineralização. A regeneração do tecido depende da disponibilidade dessas células precursoras e da presença de estímulos necessários para recrutar e estimular essas células.
Nesse contexto, as células-tronco da polpa dental (DPSCs) são uma fonte crucial de células osteoprogenitoras com capacidade de diferenciação em cultura e expressão de marcadores de células-tronco mesenquimais. Além disso, o Aloe vera, uma planta que contém várias substâncias biologicamente ativas, demonstra propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, regenerativas e outras. O acemannan, um polissacarídeo extraído do Aloe vera, tem potencial na regeneração tecidual.
Portanto, este estudo buscou avaliar a reparação óssea em defeitos não críticos nas tíbias de ratos após a implantação de uma esponja de colágeno colonizada com células-tronco mesenquimais da polpa dental humana (hDPSCs) e Aloe vera.
Confira o artigo completo: http://dx.doi.org/10.1590/1678-7757-2018-0103